quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A Tritícola e os boatos


Na ilustração ao lado, as logomarcas da Trítícola e Citrijuí, com a segunda "comendo pelas beiradas"...
Ninguém mais aguenta a boataria que se esparramou pela região sobre o destino da Cooperativa Tritícola Santiaguense, entidade com mais de 50 anos e que atravessa uma grave crise financeira. Depois de várias reuniões com associados, a direção divulgou as principais medidas que já estão sendo tomadas para evitar a insolvência (para cooperativas usa-se esse termo, ao invés de falência). E a primeira já foi anunciada; parceria com a Cotrijuí para o recebimento da safra de trigo e fornecimento de sementes e insumos aos associados. Na prática, isso deve significar que o produtor pode entregar a safra com tranqüilidade sem medo de calote. O difícil é acreditar que essa parceria é apenas temporária, pois tudo leva a crer que vai acontecer o mesmo que aconteceu com a cooperativa assisense. Lá, a Cotrijuí assumiu todos os setores, até os supermercados.
Mercados e demissões
Quanto a situação dos funcionários e supermercados, a situação está mais complicada. Dos mais de 250 empregados, cerca de 100 foram ou serão demitidos nos próximos dias, embora a direção não fale claramente esses números. Nos supermercados, é visível a falta de alguns produtos, mas não acredito em fechamento das duas unidades de Santiago como comenta-se por aí. Mas não pode-se dizer o mesmo dos mercados de Unistalda, Capão do Cipó e Nova Esperança, pois no plano de reestruturação consta o fechamento do que for deficitário e não sei se essas dão lucro. O que pode acontecer, e a possibilidade é grande, é qualquer dia os supermercados amanhecerem com a bandeira Cotrijuí.

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