segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

2008 - o ano que não acabou


2009 já bate às nossas portas e muitos de nós despedem-se de 2008. Mas peraí. Como dar adeus a um ano que não terminou, e talvez nem termine nos próximos meses? Acompanhem meu raciocínio, antes de imaginarem um devaneio. Nunca Santiago e região deixaram tanta coisa pra depois, que facilmente poderiam sersolucionadas em 2008. Eu mesmo, deixei uma decisão importante de minha vida pessoal para resolver em janeiro ou fevereiro, e olhem que não sou de adiar as coisas. Mas vamos as minhas considerações! A crise da Trítícola? O ano está terminando e nada dos associados darem um pé na b.. do presidente. Mas afinal, o que os associados temem que aconteça destituindo o presidente? Sem essa que a cooperativa não pode ficar nem um dia sem presidente. E, se por acaso, ele precisasse afastar-se para (longe de mim ser agourento) cuidar da saúde, resolver outros problemas ou mesmo tirar férias? Fecharia as portas? E a situação política em muitos municípios? Passou a eleição, serão empossados quinta-feira, e muitos não conseguirão dormir por longos meses, com receio de uma cassação e de também levarem um pé na b..

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Me pula, 2009!

2008 já era e o Ano Novo vem aí. Época de grandes mudanças e outras nem tanto. No cenário político, as principais novidades será as alterações nas prefeituras, com novos prefeitos e secretários. Mas, ao que parece, até nisso a coisa anda no caminho certo. Os prefeitos se deram conta que para o bom andamento das administrações é necessário puxa-sacos (leia-se CC) ao menos competentes e, no mínimo, com nível superior. Quem seguir outro caminho, com certeza, encontrará dificuldades de gestão. Quanto aos vereadores, por ora não dá pra fazer previsões além dessas. Os edis de São Francisco continuarão a gastar mais de 10 mil por ano (cada um) em diárias e os de Capão do Cipó ficam brabinhos quando se publica que eles também andam gastando em torno de 4 mil.

Tritícola
Já na Cooperativa Triticola, parece que a salvação partiu mesmo de mim (não estou me vangloriando, mas alguém tinha que fazer alguma coisa). Irmo Sagrilo (eu lançei ele para presidente) deverá mesmo assumir um comitê de gestão para administrar a entidade. Aí, muitas coisas virão à tona, como o superfaturamento de uma obra. Só nessa, alguém levou 26 mil reais.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Parabéns, Dr. Ribeiro



30 anos dedicados a cuidar de vidas
Há 30 anos, mais precisamente em 8 de dezembro de 1978, o jovem José Amélio Ucha Ribeiro tornava-se médico pela Universidade Católica de Pelotas. Especializou-se em Traumatologia e Ortopedia no hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, e saiu por aí, salvando vidas. Atuou no Hospital Militar em Uruguaiana até 1981 e, após, após deixar o Exército, em Jaguari, onde ficou até 1989. No mesmo ano retornou a Santiago onde até hoje continua desempenhando sua função como um dos melhores traumatologista e ortopedista do Estado. Em 2000, elegeu-se prefeito de Unistalda, cargo que ocupará até 31 de dezembro deste ano. Mesmo assim, continuou dedicado a missão dada por Deus; salvar vidas.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sagrilo na Tritícola?

Centenas de associados da Cooperativa Tritícola já assinaram um abaixo-assinado para exigir que a direção divulgue a lista com os maiores devedores. Outro grupo se mobiliza para exigir que o presidente Leandro Cardoso renuncie a presidência. Neste caso, quem deveria assumir é o vice, cargo ocupado pelo professor Evaristo Ribas, de Nova Esperança. No entanto, não é isso que deve ocorrer. Com o afastamento da atual direção, um nome começa a ganhar força entre os associados. Trata-se do empresário e produtor rural Irmo Sagrilo, provedor do hospital e que, reconhecidamente, tem competência para fazer a Tritícola renascer das cinzas. Basta comparar a situação do hospital antes dele assumir e hoje. Além disso, Sagrilo tem trânsito fácil entre instituições financeiras e com os próprios fornecedores.
Indo pro Gruta em Canto
Já estou de malas prontas pra bandear-me a Nova Esperança. Dessa sexta-feira até domingo acontecerá mais uma edição do Festival Nativista Gruta em Canto. E que baita festival! Para continuar como um dos melhores do Estado, a equipe do secretário de Turismo Cláudio Brasil precisa somente manter a mesma qualidade do ano passado. Um pedido a muitos organizadores e que se julgam donos desses eventos nativistas: vão a Nova Esperança e perguntem à imprensa e músicos a opinião sobre o Gruta. Pode ser que daí não fiquem mais impedindo fotógrafos e repórteres de fazer seu trabalho. E depois tem a ousadia de alegar que não recebem apoio na divulgação.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Unopar aprovada pelo MEC

O Ministério da Educação está desativando 1.337 pólos de educação a distância em todo o país. A fiscalização apontou irregularidades em pontos de atendimento presencial aos alunos. A primeira etapa do processo abrangeu a Unopar, Unitins, Uniasselvi e a Fael. Das quatro instituições, somente a Unopar não precisará fechar nenhum dos 357 pólos de apoio presencial. Precisará apenas limitar o número de vagas a 35 mil (um terço do que foi oferecido este ano), aprimorar o atendimento nos pólos, especialmente na questão da biblioteca, e reelaborar o sistema de avaliação. No momento, estão sendo vistoriadas a Ulbra, Faculdade de Tecnologia e Ciências , Universidade Castelo Branco e Unicid.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Eu morro e não vejo tudo


No reino do Faz de Conta, nem tudo será às mil maravilhas como se anunciava. E isso é só o começo, pois muitos que esperavam o filé terão que roer o osso. Mas queriam o quê? Quem nasceu para Bobo da Corte, nunca chegará a soldado.

sábado, 8 de novembro de 2008

Essa história eu já vi!!!

Prefeito de Sertão deixa funcionários públicos de castigo
Servidores contrários ao chefe do Executivo recebem salário, mas não trabalham

Funcionários públicos de Sertão, no norte gaúcho, estão impedidos de trabalhar. Eles cumprem expediente parados do lado de fora do prédio da secretaria municipal de Obras. O fato se repete há pelo menos três anos. Eles alegam divergências políticas com o prefeito Aldemir Saqueti, do Partido Progressista. O presidente em exercício do Tribunal de Contas do Estado, Porfírio Peixoto, estranhou o fato e disse que o órgão vai examinar o caso: acredita que o prefeito pode estar cometendo improbidade administrativa. — O servidor para receber o seu salário precisa trabalhar. Quem o impede de trabalhar e paga está cometendo improbidade administrativa. O Tribunal de Contas nunca assistiu algo semelhante. Isso é inusitado, é primitivo, e não é civilizado — declara. Em nota, o prefeito Aldemir disse que o fato se deve ao acúmulo de cargos preenchidos ainda nas administrações anteriores, que há excesso de servidores e que eles precisam cumprir horário.
FONTE: Rádio Gaúcha AM

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Luana em Cipó

A semana iniciou com uma notícia que julgo interessante levar aos leitores deste blog. A competente Luana Marcon está cotada para assumir a secretaria de Fazenda de Capão do Cipó em 2009. Atualmente, ele desempenha a mesma função na administração trabalhista de Ivo Patias, em Jaguari. Outra que deve tomar o rumo de minha terra é a amiga Gisele Sudatti (Escológica), convidada que foi pra assumir a parte pedagógica da secretaria de Educação que terá como titular o professor Rodolfo Brum. E, pelo andar da carruagem, o prefeito Froner está cercando-se de gente do mais alto gabarito. Em Nova Esperança e Unistalda me garantiram que a contadora Lia Pavanelo foi sondada para dar assessoria na área contábil.

Acidente com morte


A manhã de segunda-feira foi trágica para uma família de bossoroquenses. Às 9 horas, a camioneta F250 conduzida por Thomás Ronaldo, 72 anos, conhecido como Coca, caiu de um barranco no trevo da RS 168 e BR 287. Sua esposa, Margarida Nascimento, 69 anos, teve morte instantânea. Estive no local do acidente e tudo indica que nenhum deles usava cinto de segurança, pois o pára-brisa foi quebrado exatamente onde os dois bateram a cabeça. Com isso, ambos tiveram traumatismo craniano, causa da morte da mulher. O casal vinha a Santiago visitar a filha, a professora Ana, que dá aulas na escola João Eduardo Schmitd, Ciep.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Definidas as 16 composições do Gruta em Canto


A Comissão julgadora do 5º Festival Nativista Gruta em Canto, que acontece de 28 a 30 de novembro, em Nova Esperança, definiu as 16 composições concorrentes. Foram classificadas:

Flor da Vida - milonga, com letra de Carlos Omar Villela Gomes e música de Piero Ereno e Arison Martins, representando Santa Maria e Jaguari.
Além dos Olhos do General - milonga, com letra de Carlos Omar Villela Gomes e Juca Moraes, com música de Piero Ereno, representando Santa Maria, Cruz Alta e Jaguari.
Paisagens de Fim de Inverno - chamamé, com letra de Eron Carvalho e música de Marines Siqueira e Celso Brás, representando Santo Ângelo.
Gruta Ninho e Sonhos - xote, com letra de Antônio Carlos Pacheco e música de Lucas Mendes, representando Santa Maria.
As Nuvens que vem de Lá - valsa, com letra e música de Sérgio Roberto Vieira, representando Dom Pedrito.
Parceiro Gringo - chamamé, com letra de Alvandy Pereira Rodrigues e música de Raul Quiroga, representando São Leopoldo.
De Homens e Laços - milonga, com letra de Belmiro Pereira e música de Luis Cardoso, representando Santana do Livramento.
Mundo de Casco e Poeira - chamamé, com letra de Thiago Souza e Túlio Souza, com música de Emerson Martins, representando São Vicente do Sul.
De Mala e Cuia - milonga, com letra e música de Erlon Péricles, representando Porto Alegre.
Coplas a um Guitarreiro - milonga, com letra de Sérgio Sodré e música de Pedro Mauro e Rodrigo Raskopf, representando Montenegro.
Por ter no Peito uma Estância, - chamamé, com letra de Cleiton Santos e Marcelo Paz e música de Marcelo Paz Carvalho, representando Santa Cruz do Sul, Três de Maio e Cachoeira do Sul.
Com a Cordeona na Mão - chamamé, com letra de João Sampaio e Diego Muller e música de Erlon Péricles, representando Porto Alegre.
Pedro Pobre - milonga, com letra de Moacir D´ávila Severo e música de Mateus Alves, representando São Gabriel.
A Lo Largo, chamamé, com letra e música de Amigo Souza, representando São Borja.
Coplas para um Amigo - milonga, com letra de Tamares Gavioli e música de Edson Vargas, representando Nova Esperança do Sul
Vamo que Vamo Morena - bugio, com letra de Luis Cláudio Pinheiro e música de José Bataglin, representando Nova Esperança do Sul.

A Comissão julgadora é composta por Nilton Ferreira, Jairo Reis, Rodrigo Bauer, Adair de Freitas e Sérgio Rosa.


Como no ano passado, mais uma vez estarei lá. Me perdoem os demais, mas não nego e não escondo de ninguém que o Gruta Em Canto é o melhor festival da região.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A autópsia

Na falta de outro assunto, vai essa piada que recebi hoje pela manhã....

Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
Legista: Não.
Advogado : O senhor checou a pressão arterial?
Legista: Não.
Advogado : O senhor checou a respiração?
Legista: Não.
Advogado : Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Legista: Não.
Advogado : Como o senhor pode ter essa certeza?
Legista: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Legista: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A Tritícola e os boatos


Na ilustração ao lado, as logomarcas da Trítícola e Citrijuí, com a segunda "comendo pelas beiradas"...
Ninguém mais aguenta a boataria que se esparramou pela região sobre o destino da Cooperativa Tritícola Santiaguense, entidade com mais de 50 anos e que atravessa uma grave crise financeira. Depois de várias reuniões com associados, a direção divulgou as principais medidas que já estão sendo tomadas para evitar a insolvência (para cooperativas usa-se esse termo, ao invés de falência). E a primeira já foi anunciada; parceria com a Cotrijuí para o recebimento da safra de trigo e fornecimento de sementes e insumos aos associados. Na prática, isso deve significar que o produtor pode entregar a safra com tranqüilidade sem medo de calote. O difícil é acreditar que essa parceria é apenas temporária, pois tudo leva a crer que vai acontecer o mesmo que aconteceu com a cooperativa assisense. Lá, a Cotrijuí assumiu todos os setores, até os supermercados.
Mercados e demissões
Quanto a situação dos funcionários e supermercados, a situação está mais complicada. Dos mais de 250 empregados, cerca de 100 foram ou serão demitidos nos próximos dias, embora a direção não fale claramente esses números. Nos supermercados, é visível a falta de alguns produtos, mas não acredito em fechamento das duas unidades de Santiago como comenta-se por aí. Mas não pode-se dizer o mesmo dos mercados de Unistalda, Capão do Cipó e Nova Esperança, pois no plano de reestruturação consta o fechamento do que for deficitário e não sei se essas dão lucro. O que pode acontecer, e a possibilidade é grande, é qualquer dia os supermercados amanhecerem com a bandeira Cotrijuí.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Quero Quero muda de dono

A tradicional rede de loja Quero Quero deixará de usar o slogan "100% gaúcha". A empresa foi vendida para um grupo americano que assumirá o comando a partir de 2009. O valor do negócio não foi divulgado e os antigos donos teriam ficado com 5% de participação.

Aparecem os primeiros secretários na região!
Faltando pouco mais de dois meses para assumirem, os novos prefeitos da região já começam a escolher os novos secretários. Em Nova Esperança, é grande a possibilidade do vereador Eugênio Manenti assumir a Saúde, onde já comandou na administração Ivori, de 2001 a 2004. Outro cotado é o professor Otélvio Michelon, que deve ir para Obras ou Assistência Social. Em Capão do Cipó, o primeiro nome 100% confirmado é o do professor e suplente de vereador Rodolfo Brum, que irá para a Educação.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Muito interessante.....especialmente para os acadêmicos de Administração!

Muito boa...leiam até o final....

Pedido dos Alunos do Mackenzie ao Café Pilão:
Prezados Srs., gostaria de verificar a possibilidade da realização deuma entrevista com o responsável pela Área de Marketing a respeito domercado de café tipo exportação no Brasil. Eu e meus colegas somosalunos do curso de Administração/Comércio Exterior da UniversidadeMackenzie e temos como tema do trabalho de conclusão de curso ainfluência do selo 'tipo exportação' no consumo de café no Brasil. Aidéia é estudarmos os efeitos do produto exportável no mercadodoméstico e por isso selecionamos profissionais do mercado de cafécuja opinião nos seria de algum valor. A entrevista seria agendadaconforme a disponibilidade da sua empresa e não levaria mais do que1h. Aguardo um retorno, e desde já agradeço.

Resposta do Café Pilão:
Agradecemos o seu contato e o seu interesse no nosso Café Pilão.Informamos que nós, do Café Pilão, possuíamos uma política paradivulgação das informações sobre os nossos produtos e sobre a nossaempresa.Desta forma, disponibilizamos o site para que o estudante tenha acessoàs informações sobre a marca do produto e a empresa possíveis de seremdivulgadas. Você poderá acessar nossa página pelo endereço: <http://www.cafepilao.com.br/ > Esperamos que você possa apreciar osite do Café Pilão, pois ele foi especialmente desenvolvido com todocarinho para você! Mais uma vez agradecemos o seu contato e colocamoso Serviço de Atendimento ao Consumidor a sua disposição.Um abraç sf o, Gledes de Souza.Serviço de Atendimento ao Consumidor.

Réplica dos alunos:
Prezado Sr. Gledes de Souza, somos alunos do último semestre do cursode Administração/COMEX da Universidade Mackenzie. Embora o nosso cursoseja meia-boca, Vsa. seja meia-boca e essa água suja que vocês chamamde café seja meia-boca, nós não o somos e a nossa paciência seesgotou. Como Vsa. não deve saber o que é stress, pois a suaexistência medíocre não prevê a transposição de limites, prazos, etc,eu gostaria de, em poucas linhas, escrever que é muito foda ralarmospara pagar a facu, mantermos nossos empregos, tentarmos minimamenteconcluir os trabalhos que sempre deixamos atrasar e ainda termos queaturar respostas imbecis como a que Vsa. nos mandou. Para tentarfazê-lo perceber o quão estúpida foi a sua atitude, segue um silogismobem didático, com a seqüência de raciocínio que o seu cérebro deamendoim deveria ter feito:1. a minha mensagem chegou por meio do site do Café Pilão, portanto eutenho acesso à Internet2. a mensagem foi escrita, logo eu sei escrever3. se eu sei escrever, muito provavelmente eu saiba ler4. se eu sei ler, tenho acesso à Internet e acessei o site do CaféPilão p/ escrever a mensagem, eu vi o que havia escrito lá5. se eu me dei ao trabalho de escrever uma merda de mensagem para umabanca de idiotas do serviço de atendimento, é porque eu preciso dealgo ALÉM do que está no site.Ficou claro? Portanto, meu amigo, eu penso sinceramente que pessoascomo Vsa. deveriam ser esterilizadas ao nascer, pois assim pouparíamosas futuras gerações do convívio desgastante que hoje somos obrigados amanter, em nome dos direitos humanos e da civilidade. Por fim, segueum conselho e um pedido. O conselho é que Vsa. se mate o mais rápidopossível, e o pedido é que, antes de se matar, você vá tomar no CÚ.

Tréplica do Diretor de Marketing do Café Pilão
Prezados Formandos:Como vocês já devem ter percebido, cometeram vários erros na suasolicitação, imperdoáveis em alunos que estão saindo dos bancos de umauniversidade para o mercado de trabalho..Erro 1Vocês tentaram estabelecer contato com uma grande empresa usando ocanal de comunicação errado, ou seja, o SAC, Serviço de Atendimento aoConsumidor. Se vocês já tivessem recebido a graça de um estágio numaempresa medianamente organizada, este fato, além de transformá-los emalvo de piada, jamais lhes renderia um emprego na alta administração,nem menos no telemarketing que é onde as empresas atendem idiotasiguais a vocês.Erro 2Vocês também revelaram grande amadorismo em fazer este tipo de contatopor e-mail, como se em alguma empresa houvesse profissionais prontospara responder pedidos de filhinhos de papai que deixam os seustrabalhos de aula para a última hora, porque ficam fumando maconha,comendo gatinhas e torrando a grana da família nos botecos da vida.Existe um equipamentochamado telefone, que é atendido por uma profissional chamadatelefonista. Aqui na Pilão, casualmente, a telefonista é uma diplomadaem Administração pela Mackenzie, com ênfase em Comércio Exterior ,que, por suas raízes, certamente abriria as portas para vocês.Erro 3O trabalho proposto por vocês é de uma inutilidade espantosa, umaprova de total incompetência para quem está obtendo um diploma debacharel em administração. Na verdade, é uma pesquisa estúpida eimbecil, pois utiliza uma metodologia completamente errada -'entrevistas com profissionais do café ' para'estudar os efeitos doproduto exportável no mercadodoméstico'. Garotos, este tema já foi pesquisado há 10 anos atrás enão tem mais a mínima importância depois que Collor de Mello abriu asfronteiras do Brasil. Naquele tempo, aliás, os jovens, além deestudiosos, também eram politizados. Vocês já ouviram falar dos 'caraspintadas' ou acham que isso é apenas um apelido para palhaços comovocês?Espero, com esta resposta, estar contribuindo para a formação devocês. Mas, se esta resposta não lhes servir como uma pequena lição,fiquem tranqüilos. Entrem novamente em nosso site e conheçam os nossosprojetos sociais, destinados a recuperar jovens drogados, a fazerinclusão digital (ensina inclusive a usar a internet) e a tratarproblemas sexuais em jovens estudantes. Ah, antes que esqueça, abriuuma oportunidade de estágio para formandos em Comércio Exterior aquina empresa: na Namíbia. Sabemos que é no cú do mundo, mas como vocêsmerecem tomar no cú, é um bom lugar.
Atenciosamente.Jairo SoaresDiretor de Marketing

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Em Nova Esperança

Nesta sexta-feira não estarei em Santiago. Bem cedo parti pra Nova Esperança, onde devo manter contatos referentes a mais uma edição do Gruta em Canto e Os Melhores do Ano. Também quero visitar meu amigo Ivori Guasso, que está feliz da vida pela eleição do filho Ivori Júnior para a Camara de Vereadores. Tou curioso pra saber como está o clima pela cidade e não vou perder a oportunidade de tirar um sarro com alguns parentes que tenho por lá.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Unistalda é do PP


Unistalda elegeu Moisés e Gil
Após oito anos a frente do Executivo de Unistalda o prefeito Ribeiro conseguiu eleger seu sucessor. Por 103 votos de diferença, a UTP (PP e PDT) segue a frente do município, agora com Moisés Gonçalves e Gilnei Manzoni. Para os simpatizantes da dupla, a vitória já era esperada pois logo após o encerramento da eleição centenas de pessoas começaram a chegar ao diretório do partido para comemorar. E o resultado veio em apenas 15 minutos. A apuração paralela garantiu a vitória e as 17h33min o novo prefeito e vice foram recebidos com queima de fogos, choros e muita alegria. Emocionado, Moisés disse que vai governar para todos os unistaldenses, cuidando principalmente da edudação e saúde de sua comunidade e investindo na agricultura.
Uma carreira em ascensão
Moisés Gonçalves entrou na política em 1997, elegendo-se o vereador mais votado logo após a emancipação e foi o 1º presidente da Câmara. Ao final do mandato, foi eleito vice-prefeito de José Ribeiro, fato repetido em 2004. "Sou um homem realizado politicamente", disse logo após saber que tinha vencido mais uma eleição, a mais importante até agora. A partir de agora, o novo prefeito irá reunir-se com os partidos aliados (PDT e PT) para definir a equipe que assume em 1º de janeiro de 2009.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Relação de todos os candidatos e respectivas votação nos 11 municípios de circulação do jornal Expresso e Jaguar Regional

São Francisco:
Prefeito:
Jorge Ernani da Silva Cruz - PP- 6.737 votos 50,36 % 97 votos de diferença
Vasco Carvalho - PMDB - 6.640 49,64 % -

Vereadores eleitos
PDT Rubemar Paulinho Salbego 1.121
PP Horacio Benjamim da Silva Brasil 1.012
PTB Silon Falcão Vieira 977
PP Jose Elonir Bianchini 832
PMDB Paulo Renato Cortelini 807
PMDB Cláudio Luciano Gonçalves Aguiar 797
PP Fabio Luiz Paz Martins 741
PMDB Mauro Elicker Martins 656
PP Ademar Alcir Roos 590

Suplentes e não eleitos
PDT Jeremias Izaguirre de Oliveira 655
PSDB Valteron Moreira da Silva 576
PP Jose Mateus Bataglin 562
PDT Suzana Paines de Carvalho 558
PP Antonio Ibanes Erbice 509
PP Legenda 475
PMDB Dalva Luci Dorneles Medeiros 390
PP Vagner Trombini da Silveira 337
PMDB Hipólito Vicente Cortese 321
PMDB 15 Legenda 318
PT Carmen Maria Tolfo da Silva 251
PP Luiza Ferreira Martins 235
PP Jose Amilton Ereno Brum 196
PDT Milton Olivio Roos Durgante 172
DEM Moacir Cleomar Garcia 156
PMDB Palmor Imoré Soares Pavão 78
PDT Legenda 75
PSB João Oraldino Lamberty Resta 38
PTB 14 Legenda 38
PMDB Eva de Bairro Carvalho 30
PT Legenda 15
PSDB Legenda 11
DEM Legenda 2
PSB Legenda 2

Santiago
Júlio Ruivo - PP - 15.596 - 54,07 % diferença - 8.080 votos
Vulmar Leite -PSDB -7.516 - 26,06 % -
Sandro Palma - PTB - 5.040 - 17,47 %
Julio Prates - PT - 694 - 2,41 %

Vereadores eleitos
PP Marcos Brum Peixoto - 2.516 votos
PP Miguel Constantino Rosso Bianchini - 2.198
PP Davi José Vernier - 2.058
PP Claúdio Ibanês Cardoso Erles - 1.738
PP Antônio Carlos dos Santos Gomes - 1.414
PDT Nelson Peraça Abreu - 1.059
PMDB Arlindo Alves da Silva - 997
PMDB Antonio Diniz Manganeli Cogo - 928
PP Mara Elizete Rebelo de Lourenço - 859
PSDB Pedro Jacinto Tadielo Bassin - 700

Suplentes e não eleitos
PP Legenda 1.166
PP Fábio dos Santos Gomes 785
PMDB Algeu Guerino Disconzi 765
PMDB Accácio Martiniano Eggres de Oliveira 753
PDT Everaldo Antonio Gavioli Disconsi 679
PT Sergio Marion Oliveira do Amaral 654
PT Antonio Carlos Rosa Bueno 647
PSDB Legenda 469
PP Éden Jerônimo de Paula Silva 455
PSDB Rubem Sergio Prates dos Santos 438
PTB legenda 435
PDT Geldre Amantino Pereira 413
PP Rute Maria Canterle Alves 405
PDT Sérgio Pereira Castilho 405
PP Julião Rodrigues da Fonseca 384
PT Francisco de Assis de Matos 353
PP Ana Lúcia do Nascimento Menges 339
PP José Adelque Durgante 333
PP Marisa de Fátima Dela Pace Minuzzi 310
PSDB Oreste Francisco Ferreira 297
PT Juarez Girelli 274
PMDB Salmeron Minozo 263
PMDB Vera Regina Albuquerque Rosso 251
PMDB Jose Jurandil Pacheco 242
PT Irahi Almeida de Jesus 241
PP Carlos Roberto Antocheves Machado 238
PT Legenda 211
PDT Valtair Tasquetto Cassanta 211
PSDB Izabel Nascimento Silveira 202
PT Antonio Dorneles Miranda 176
PT Sandro Flores Vieira 174
PTB Cristiano Rodrigues Faccin 171
PMDB Legenda 151
PSDB David da Silveira Nunes 146
PMDB Paulo Gilberto Nemitz dos Santos 144
PDT Legenda 142
PP Rosa Helena Prestes Sudati 127
PTB Reginalda Julia do Carmo Lopes 122
PTB Mario Pimentel Siqueira 109
PTB Eugênio Francisco Scalcon 104
PMDB Domingos César da Silva Braga 92
PTB Gerson Ribeiro da Silva 83
PDT Ismail Floriano Corrêa Ramos 76
DEM Carlos Vendel Reginaldo Miranda 74
PMDB Tania Maria Freitas Cezar 61
PMDB João Pedro Vasconcelos Brisola 56
PSDB Maria Iolanda Ramos 51
PSDB Jaime Renato Soares de Andrade 42
PMDB Jose Omar Ávila Acosta 29
PT Abelardo Diniz Silva da Costa 26
PT Terezinha Correa Loureiro 25
PPS Legenda 17
DEM Legenda 9
PRB Legenda 6

Capão do Cipó
Prefeito

Osvaldo Froner - PP - 1.257 - 52,14 % Diferença 103 votos
Antonio Cezar Endler - PDT - 1.154 -47,86 %

Vereadores eleitos
PMDB Regina Aparecida Araujo Weidmann 199 votos
PP Ibanez Garcia dos Santos 183
PP Sergio Seifert 175
PMDB Erico Belchior Cazarteli Rosado 170
PT Jaques Freitas Garcia 142
PP Diego Santos do Nascimento 138
PDT Jairo de Lima Charao 122
PP Alacir Dessoe 119
PP Antonio Chaves Jardim 111

Suplentes e não eleitos
PMDB Miguelangelo Callegaro Serafini 139
PP Jose Rodolfo de Brum 103
PP Marilene Margutti 100
PDT João Alfredo Vargas Chaves 85
PP Legenda 74
PDT Cilon Almeida Moraes 70
PT Odir Fernandes de Oliveira 61
PP Dilcione Silveira de Oliveira 57
PP Jose Nelson Ramalho Vielmo 57
PP Querle Cimeia Pavao de Souza 50
PDT Dirceu Moraes Hitter 38
PP Valdemar dos Santos 33
PMDB Judith Della Flora Machado 31
PDT Legenda 29
PP Mirian Sarturi 29
PMDB Jose Quintino Gomes Manente 27
PT Evani de Moura 21
PMDB Legenda 21
PP Marta Suzana Cantele 20
PMDB Gilmar Antonio Juriati 17
PT Legenda 12
PT Dovirge Carbolin 8

Itacurubi
Prefeito:
Ione Andrade Goulart - PP - 1.371 - 52,11 % diferença 111 votos
Marco Augusto Batista Cardoso - PDT - 1.260 - 47,89 % -

Vereadores eleitos
PDT Carlos Ariovaldo Martins Ribeiro 188
PP Jorge Milton Soares Rigon 166
PP João Carlos Ferreira dos Santos 163
PP Jose Faustino Dutra Martins 163
PT José Rubem Loureiro Correia 160
PP Carlos Adalberto Rigon Chaves 123
PP Candida Marisa Silva da Silva 117
PDT 12456 Everson Carvalho Portela 112
PDT 12369 Sebastião de Jesus Dorneles de Lourenço 112

Suplentes e não eleitos
PT Delmar Melgarejo de Vargas 126
PDT Osório Admilson Chaves da Silva 98
PP Pedro Ivo Ribeiro Leal 94
PP Cledi Terezinha Caetano Lopes 89
PDT José Antônio Soares Rigon 89
PDT Orion Jesus Rocha de Lourenço 84
PP Legenda 78
PDT Dinar Ávila Pereira 66
PDT Legenda 66
PP Adir dos Santos Fortes 59
PMDB Elio Ciriaco Belmonte Dorneles 53
PDT Miguel Ivan Gonçalves dos Santos 52
PT Mario Reginaldo Fialho Dorneles 46
PP Eni Rocha da Silva 43
PMDB Nelson Stasiaki Berti 41
PDT Ludovico Caetano Rigon 37
PDT Manoela Iodete Pires Schwertner 32
PP Luiz Carlos Portela Machado 31
PT Manoel Licurgo Gonçalves Rocha 29
PP Cleni Ferreira dos Santos 26
PT Maria de Fátima Ribeiro Machado 23
PP Alviana Baccin dos Santos 21
PT Legenda 15
PT Alaíde Caetano Rodrigues 13
PT Magarino Caetano 11
PP Rogerio de Matos Alves 11
PT Augusto Cézar Neves Mazzuí 8
PMDB Legenda 4
PSB Legenda 4

Manoel Viana -
Prefeito:
Ione Olarte Caminha - PP - 2.340 - 47,57 % diferença 815 votos
Henrique Edilberto Porto - PMDB - 1.525 - 31,00 % -
Sidinei Furtado Durgante - PTB - 899 -18,28 %
Ivo Mello PSDB - 155 - 3,15 %

Vereadores eleitos
DEM José Elvanir Renz 286 votos
PP Marco Antonio Sanhudo Vessozi 283
PMDB Eva Marina Porto Ramos 239
PTB Rube Moreira Consi 213
PDT Jose Gustavo Porto Luiz 193
PP Carlos Sergio da Silveira Manganelli 178
PP Luiza Tamara Rodrigues Soares 175
PMDB Francisco Carlos de Oliveira 166
PTB Giovani Pugliero Gonçalves 135

Suplentes e não eleitos
PP Legenda 190
PP Carlos Ailtom Vezzosi Wallau 172
PP José Airton Bacelar Lopes 167
PMDB Valdecir Machado de Abreu 158
PDT Sonia Maria de Moraes Pinto 147
PP Marcio André Bittencourt Alves 122
PT Joni Santos de Morais 116
PP Cleuza Doarte Mello 112
PP Valderes Saldanha Vessozi 103
PT Diogo Santos de Lima 94
PTB Ariovaldo da Silva Vessozi 93
PT Alberi dos Santos Braga 91
PMDB Delciro Veçozzi Corsini 89
PP Luci da Silva Rosa 88
PDT Protasio Xavier Santiago Luiz 86
PMDB Leonir Teresinha Biondo da Silva 84
PDT Cleber Corsini Ramos 80
PMDB Legenda 80
PP Eduardo Silva Menezes 78
PDT Luiz Auri de Morais Carneiro 75
PDT Antonio Dalziro Freitas de Oliveira 71
PMDB Ori Cardozo da Rosa 69
PMDB João Francisco Dornelles da Silva 68
PTB Legenda 61
PP Luiz Carlos Mazoy Mello 55
PDT Claito Luiz Trindade dos Santos 54
PP Maria Eliani Duarte Rodrigues 53
PSDB Marilene Soares Mazui 50
PTB Nelcimar Batista de Almeida Moura 44
PDT Legenda 40
PTB Cleidivan Gomes Medeiros 39
PSDB David Frizzo Nemitz 37
PSDB Jorge Luiz de Almeida 34
PTB Claudecir Fagundes 30
DEM Josete Machado de Vargas 22
PP Oneron Aguiar 22
PTB Clair Garcia Fernandes 20
PT Legenda 16
PTB Jordane da Silva Antunes 11
DEM Legenda 11
PSDB Legenda11
PTB Osmar Pillar Pires 9
PTB Estela Heloisa Santos Oliveira 8
PT Marcelo Souza da Silva 7
PT Valdete Tavares 6
PP Renato Eroni Lopes dos Santos 2

Nova Esperança do Sul
Prefeito:
Delvi Luiz Segatto - PMDB - 1.882 55,48 % diferença de 372 votos
Mauro José Lovato - PP - 1.510 - 44,52 % -

Vereadores eleitos
PDT Ivori Antonio Guasso Junior 372
PP José Eduardo Viero 328
PMDB Eugênio Francisco Manenti 257
PDT Rogê Carlos Vencato 222
PDT Sadi Cogo 221
PP João Francisco Vielmo 210
PP Luciane Lutz Brum 173
PP Elmo José Cogo 151
PMDB Paulo Giovani Angonese 121

Suplentes e não eleitos
PP Antão Cláudio Perufo 137
PP Lenir Maria Mulazzani Pivoto 131
PP José Adelmo Colpo 117
PDT Ana Nedi Tolfo Gabert 108
PDT Carla Munareto Friggi 103
PDT Valni Saraiva 102
PP Ana Cláudia Tuzi Serafini 100
PP Legenda 82
PP Mairo Luiz Madalozzo Vencato 81
PDT Nelson Ari da Silva 69
PMDB Erivaldo Turchiello Rodrigues 65
PTB Tereza de Fátima Dorneles Martins 57
PMDB Legenda 55
PDT Legenda 39
PP Ancelmo Mayer de Bastos 36
PDT Nelson Ribeiro de Lima 28
PDT Janaita Silva Pessina 16
PP João Francisco Cogo 13
PMDB Antônio Anselmo Guimarães 8
PDT Rejane Maria Hartmann 6
PP João Alberi Muruzini 5
PTB Legenda 2

Jaguari:
Prefeito
João Mario Cristofari - PMDB - 4.339 - 51,48 % Diferença de 249 votos
Eva Sobroza Machado - PP - 4.090 - 48,52 % -

Vereadores eleitos
PMDB Eudo Callegaro Tambara 607 votos
PMDB Hugo Derli Giacomelli 566
PP Elisângela Piccoli Dri 538
PMDB Ezio Jocelito Silva 520
PDT Elida Terezinha Cattelan Ruffo 508
PMDB Helio Genesio Pivetta 434
PMDB Tarciso Jesus de Oliveira Ferreira 391
PDT Catia Elizandra Siqueira 368
PP Edgar Basto Carijo 364

Suplentes e não eleitos
PMDB Valdir Antonio Atzler 385 votos
PP José Dal Osto Valente 347
PP Norberto Valente Fava 312
PDT Fernando Bolzan 308
PP Legenda 284
PP Ezequias Teixeira Pinheiro 282
PP Altair Ferreira da Fonseca 247
PMDB Legenda 241
PT Luiz Mario Bolzan 233
PMDB Artemio Righi 178
PMDB Ines Teresa Della Flora Cristofari 162
PMDB Valmor João Serafini 147
PMDB Maria Luisa Goelzer Cochlar 130
PT Sedinei Rodrigues dos Santos 129
PDT Jose Zael Medeiros Pereira 126
PDT Jorge Torres Pereira 118
PP Edson Antonio Dell Agnese 112
PDT Zilamar Emilia Botta 112
PDT Arno Leão Filho 104
PDT Legenda 64
PDT Pedro Vanderlei da Silva 53
PT Antonio Carlos Graciano Coelho 45
PDT Jose Odir Moor 33
PT Legenda 17
PDT Alfridia Lopes da Rosa 9

Unistalda:
Prefeito
Moizes Soares Gonçalves - PP - 1.256 - 52,14 % diferença de 103votos
Elcio Teodoro Cogo de Souza - PMDB - 1.153 - 47,86 % -

Vereadores eleitos
PP Diulinda Ferreira Pires 260
PP Jorge Antonio Gomes Barbosa 199
PMDB José Paulo Souza Guerra 170
PSDB Elizeu Almeida de Jesus 149
PDT Percival Diniz Rodriguez Trindade 147
PDT Sergio Rodrigues da Silveira 147
PP Luiz Anelio Cappa dos Reis 146
PMDB Cleri Freitas Fernandes 140
PP Pedro Joaquim Souza da Silveira 130

Suplentes e não eleitos
PMDB João Ferreira Floriano 112
PMDB Antônio Ademir Souza Viana 110
PP Raimundo Zanela 107
PP Jose Clovis Floriano Viana 97
PP Adair Viana Gonçalves 92
PMDB José Evio Portel Ferreira 72
PP Legenda 66
PP Paulo Jair Marques de Oliveira 59
PPS Leonardo Rosado de Souza 47
PMDB Legenda 46
PSDB Luiz Carlos Rosa 42
PSDB Nilton Almeida Nunes 35
PMDB Manuel Silvio de Assunção Freitas 28
PDT Legenda 16
PP Floravante Gonçalves Dorneles 5
PSDB Legenda 4
PSDB Vladimir Tadeu Gonçalves Azambuja 3
PPS Legenda 1

Bossoroca
Prefeito
Ardi Jaeger - PP - 2.522 - 52,40 % diferença de 231 votos
João Luiz Rosado Marques - PTB - 2.291 - 47,60 % -

Vereadores eleitos
PP Diomedes Rech 327
PT Eloi Andrade Batista 323
PP Ruth Seli Batista Velloso 309
PP Antonio Andres 282
PMDB Anderson da Silva Espindola 281
PPS Volmar Carnelosso 276
PP Jauri Padilha Leal 267
PTB Rozenalda Boneto Figueiro 208
PT Albenei Rosa Carvalho 197

Suplentes e não eleitos
PP João Alberto Ourique do Nascimento 226
PP Cledi Viana Cardinal 220
PP Diomar Soares 217
PP Oly Gomes da Silva 178
PP Legenda 173
PTB Julio Cesar de Souza Martins 158
PTB Legenda 155
PTB João Carlos Becker dos Santos 153
PMDB Joicemar Oliveira Nascimento 134
PTB Eva Joceli Padilha Chaves 133
PMDB Gorge Renato da Silveira Bitencourt 117
PTB Milton Gomes Nascimento 114
PP José Cerílio Lopes da Natividade 100
PDT João Luiz Noronha dos Santos 95
PSOL Francisco Nenete Trindade Rodrigues 59
PTB Jorge Alves Paim 57
PP Neusa Moraes dos Santos 38
PP Douglas dos Santos Barboza 24
PT Legenda 21
PMDB Legenda 20
PDT João Kelse Galvão da Rosa 19
PDT Legenda 12
PPS Legenda 3
PSDB Legenda 2
PSOL Legenda 2

Mata:
Prefeito:
Sérgio Roni Bruning - PP - 1.512 - 40,73 % - diferença de 179 votos
Mario Moura da Silva - PMDB -1.333 - 35,91 %
Hermes Taschetto - PSDB - 867 - 23,36 % - 466 34,96 %

Vereadores eleitos
PP Trajano Naissinger Moreira 250 votos
PP Raul Renato Warth 244
PP Algeu Ercio Ribas Klimick 229
PMDB José Luis Viera Eggres 223
PP Loivo Belo Kuhn 208
PMDB Carlos Ernesto Pozzer 195
PSDB João Batista Misievicz 175
PP Helio Davi Snovarski 163
PP Deise Lodetti Scalon 150

Suplentes e não eleitos
PMDB José Carlos Richter 184 votos
PP Hermogenes Jose Mariam 137
PP Dirceu Raimundo da Silva 131
PP Clenio Stein 127
PSDB Mauricio Taschetto 121
PP Vane de Fatima Moreira 110
PP Legenda 109
PP Ronaldo Kuhn 103
PT Aldemir Lencini da Silva 101
PP Gislaine Medianeira Reis de Mello 100
PSDB Carlos Richter Neto 83
PSDB Izolene Terezinha Della Giustina 83
PMDB Legenda 83
PMDB Elton José Posser 70
PMDB Flamarion Michelin Hofart 63
PSDB Legenda 56
PSDB Vilmar Ricardo Klimeck 47
PP Jeferson Luiz da Silveira Saurin 45
PSDB Riquelmo Bizuin 42
PMDB Élida Machado Beviláqua 40
PP Neiva Regina Mazui 24
PMDB João José Carvalho 17
PSDB Renata de Baco Hartmann 15
PSDB Célia de Fátima Pereira Fão 6
PT Legenda 5

São Vicente do Sul:
Prefeito:
Jorge Valdeni Martins - PTB - 2.355 - 42,13 % - diferença de 109 votos
Rosani Kozorosky Palmeiro - PP - 2.246 - 40,18 %
Francisco Solano Pacheco de Lima -PMDB - 989 -17,69 %

Vereadores eleitos
PTB Jose Luis Cogo Carvalho 501 votos
PP Felipe da Rosa Pahim 498
PP Gilberto Valdemar Rosa 432
PT David Sete Moreira da Costa 337
PMDB Paulo Sergio Rodrigues Flores 335
PTB Maria de Fatima Dutra Lutz 283
PMDB Lauricio Bighelini da Silveira 277
PMDB Osmar Sturza Gabriel 239
PP Rosmari Mossi Bissaco 214

Suplentes e não eleitos
PMDB Luis Antonio Ferreira dos Santos 237
PP Clanilton Silva Salvador 198
PP Rivaul Pereira Pinheiro 182
PTB Mirela Just Eggres 181
PMDB Rita de Cassia Sturza Pes 175
PP Legenda 169
PTB Legenda165
PPS Edimar Correa Rumpel 153
PDT Silvia Izabel Valente Giacomelli 152
PTB Marisa Ivonete Rodrigues da Silva 123
PDT Max Jones da Silva Abdalla 120
PP Mario Antonio Fragoso dos Santos 102
PMDB Legenda 97
PMDB Aziza Haigert Hanna 86
PDT Getulio Poche Flores 49
PP Elio Machado Rumpel 48
PTB Valerio Bernstein 43
PSDB Jose Antonio Vizzoto 42
PP Maria Cleusa dos Santos Pimentel 36
PTB Edi Lopes dos Santos 35
PT Genesio Antonio Silva 35
PTB Jose Ayres Santos dos Santos 31
PDT Legenda 27
PDT José Valdoir Rodrigues Robal 19
PTB Olga Regina Silva Rosales 19
PT Legenda 11
PP Luiz Ubirajara Rodrigues 11
PSDB Celia Maria Almeida Bueno 6
PPS Legenda PPS 3
PSDB Legenda 1

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Os 10 eleitos

De volta ao blog, depois de alguns meses afastado...neste exato momento são 21h32min, de sexta-feira, 3 de outubro. Adianto a relação dos 10 vereadores que devem assumir na camara de vereadores de santiago em 1º de janeiro.
Vamos lá...
PP - 6 vagas - Marcos Peixoto, Bianchini, Claudio Cardoso, Davi Vernier, Pelé e Binho
PMDB - Acaccio e Diniz Cogo
PSDB e PDT - Nélson Abreu e Gavioli (pra mim, o cavalo azarão da carreira)
PTB - fora porque não atinge o quociente de cerca de 3 mil votos
PT fora pelos mesmos motivos

Prefeito -- Ruivo - com 17. 280 votos
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terça-feira, 8 de julho de 2008

Sobram vagas pra concorrer a vereador

Ao contrário do que muitos eleitores pensam, nem todo mundo quer ser candidato nas eleições de outubro. A maioria dos partidos, especialmente nas cidades menores, não conseguiu preencher todas as vagas à vereança. Há também dificuldades para ocupar as 20% destinadas às mulheres. Mas, ao contrário do que ocorre com os candidatos a majoritária, a nomitada a proporcional pode ser preenchida até 6 de agosto e ainda tem dirigente partidário correndo atrás de possíveis candidatos.

domingo, 6 de julho de 2008

Dada a largada

São 8 horas da manhã de seis de julho de 2008.
Está dada a largada para mais uma campanha eleitoral para a escolha de prefeitos e vereadores em toda a região, Estado e Brasil. Os candidatos são muitos, mas sinceramente acredito que poucos merecem chegar lá. Em Santiago, serão quatro candidatos a prefeito e se aleição fosse hoje o resultado era previsível, embora não acredito que algum fator vá conseguir mudar esse perfil atual.

O fim deles
Em Santiago e alguns municípios da região a eleição servirá para sepultar de vez as pretensões de muitos candidatos que querem, a qualquer custo chegar ao poder. A sua última chance é essa e afirmo com convicção que, ao menos na largada, a situação deles não é nada favorável. Num dos casos, tudo indica que o candidato caiu na própria armadilha armada pelo partido. Sabedores que a vitória na eleição era praticamente impossível, o diretório resolveu indicá-lo e sepultá-lo a queimar de vez um com potencial de vitória em 2012. O interessante que meio mundo sabe dessa história e apenas o candidato não se apercebeu da canoa furada que entrou.

volto logo que tiver novidades.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

ExpoCipó

A partir de quinta-feira já estarei em Capão do Cipó, para participar da 1ª ExpoCipó. O jornal Expresso será um dos expositores e contará um pouco da trajetória desse município, pois é o único veículo de imprensa a acompanhar todos os passos da "Terra da Soja" desde 1º de janeiro de 2001 até hoje. Mas a grande atração da feira estará nas mãos dos cipoenses a partir das 17 horas de sexta-feira. É um relato histórico e que servirá para relembrar passo-a-passo a história dessa comunidade.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Racismo em Cipó?

Essa semana ouvi a sessão Câmara de Vereadores de Capão do Cipó e não entendi o posicionamento de alguns vereadores, principalmente quando referiram-se a "quando começamos a valorizar os de fora, estamos perdidos". Se referiu-se a pessoas, deu a maior mancada de sua vida (inclusive entendo que teria cometido racismo, pois denegrir uma pessoa por raça, regilião ou nacionalidade é crime). Mas voltando ao assunto...Capão do Cipó é uma miscenação de raças que deu certo e esperamos continuem vindo os de fora para que continue o crescimento de minha terra. Vá aos assentamentos vereador, e veja quantos o senhor encontra que não vieram de fora. Vá ao comércio e pergunte ao seu Adolfo e Valmir se eles nasceram aí. Ou o senhor acha que eles devem ir embora? Se referia-se a política, a situação é a mesma. Pergunte ao vereador Alacir e Alcides Meneghini se eles nasceram aí. Todos esses, deixaram de ser cipoenses e ajudar suas comunidades pelo fato de não terem registrado em seus documentos que nasceram em Capão do Cipó? Eu entendo que não. Pena que o senhor pense diferente de mim e de todos os cipoenses.

CONFORME O AURÉLIO...RACISMO É:1. Tendência do pensamento, ou modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas. 2. Qualquer teoria que afirma ou se baseia na hipótese da validade científica do conceito de raça e da pertinência deste para o estudo dos fenômenos humanos. [Cf. raça (1 e 2).] 3. Qualquer teoria ou doutrina que considera que as características culturais humanas são determinadas hereditariamente, pressupondo a existência de algum tipo de correlação entre as características ditas "raciais" (isto é, físicas e morfológicas) e aquelas culturais (inclusive atributos mentais, morais, etc.) dos indivíduos, grupos sociais ou populações. 4. P. ext. Qualquer doutrina que sustenta a superioridade biológica, cultural e/ou moral de determinada raça, ou de determinada população, povo ou grupo social considerado como raça. 5. Qualidade ou sentimento de indivíduo racista; esp., atitude preconceituosa ou discriminatória em relação a indivíduo(s) considerado(s) de outra raça

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Furtos e roubos

E o embate entre a Brigada Militar e o fotógrafo que teve seus equipamentos furtados parece lnge de encerrar. E tem coisas que os dois estão errados. Nessa semana Chaves chamou Sirléu de relapso. Por outro lado fotógrafo diz que não vale a pena registrar ocorrências. Discordo disso. Se há provas de um crime, a polícia tem que ser comunicada sim. Seja o furto de uma máquina digital ou mesmo um simples cartão de memória. Não dá para deixar essa bandidagem solta por aí....Cana para todos os ladrões!!!!

Demissões de professores

Hoje e amanhã será um dia crucial para o magistério estadual de Santiago e região. Pelo que a coordenadora de Educação, Leocádia Guerreiro, me falou na semana passada, quase todos os professores que tem contrato serão dispensados, pois haveria sobra de professores. Duvido que fique por isso mesmo e que não haja retaliação. E digo mais! Dou quase certeza que na semana que vem, 25 de abril, iniciará a greve do magistério.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Polícia pra quem precisa de polícia!!!

A reportagem publicada no Expresso na última edição (em que Sirléu Legramante senta o pau na polícia) repercutiu e ainda terá vários desdobramentos. Voltei a conversar com ele e a história terá prosseguimento nessa semana, com várias surpresas. Mas o que mais me alegra e saber que a entrevista que ele me deu foi lida por milhares de santiaguenses e, desses, muitos estiveram em sua loja ou telefonaram parabenizando-o pela coragem de expor tudo o que aconteceu desde que foi vítima de ladrões.

Ladrão em Cipó
Tá virando rotina. Quase toda semana Capão do Cipó é notícia nas páginas policiais ou na rádio Santiago. Parece que colocar alguns ladrões atrás das grades ainda não foi o suficiente, pois nessa semana outro foi preso roubando bebidas e salame. Isso sem falar na covardia que fizeram há poucos dias com uma família em Entre Rios.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Primeira mão

A semana começou movimentada em Santiago e região. Na noite de segunda-feira o frentão finalmante definiu seu candidato a prefeito. Uma pesquisa feita pelo PP apontou que ninguém ganharia a eleição de Sandro Palma. O resultado vazou e, com isso, PSDB e PMDB fecharam acordo com o PTB e um deles deve indicar o candidato a vice. A provável dobradinha deve ser Palma e Vulmar. PDT e PT devem apoiar os dois.

Correndo por fora!
Embora esteja tudo acertado na oposição, o susto no PP levou a uma reunião urgente. No final da madrugada, conseguiram convencer Marco Peixoto a licenciar-se da Assembléia até amanhã para ser usado como trunfo e provável candidato a enfrentar Palma. Peixoto aceitou o desafio e deve ter como vice Júlio Ruivo.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Baile, festa e muito trabalho!

Dessa quinta até sexta-feira estarei em Capão do Cipó, onde muito trabalho me espera. Além de fazer várias reportagens, tenho que fazer muitas fotos para um material que estou preparando para a Expocipó. Mas como nem tudo é festa, já na quarta-feira participarei de um churrasco de despedida do secretário de Obras, Jaques Garcia, que apesar de petista é um grande profissional e também vereador. Como concorre a reeleição, descompatibiliza-se do cargo de secretário nesta semana e volta ao Legislativo. Até outubro tem muita água pra correr, mas se a eleição fosse hoje arriscaria a dizer que ele reelege-se com a maior votação do município. Mas eu não voto nele de maneira nenhuma...

Calmon
Sexta-feira é dia de grande baile com a super banda Calmon. O evento será no ginásio de esportes numa promoção do Sindicato dos Municipários presidido pelo Giovane Diedrich (é assim que escreve?). Ingressos antecipados por 10 reais, com a diretoria. Como convidei uns 20 aqui de Santiago para ir, espero não ter que pagar ingresso.
Mais festas
Sábado agenda lotada! A tarde e noite com muita cerveja e peixe frito no aniversário do amigo Bruno Dani, em Carovi. Obrigado pelo convite. Domingo, almoço em Entre-Rios no aniversário de Nenzito Reis, que apesar de esconder a idade deve tá beirando os 70. E como já sei a fartura que são as festas promovidas por esse amigo especial, nada me fará faltar. Até segunda, que até lá não devo atualizar o blog.

segunda-feira, 24 de março de 2008

O bêbado culto

MUITO BOA ESSA...EM ÉPOCA DE ELEIÇÃO..TODO CUIDADO É POUCO
Um político, que estava em plena campanha, chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:
- Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto, que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura desse município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Escute aqui, por que o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa?
O candidato responde:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria das pessoas que estão aqui; e a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina.
De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:
- Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O fato, circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa ou quer dizer que meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o senhor merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) seus pertences, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua genitora, à mundana de sua mãe biológica ou à puta que te pariu!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Churrascada em Unistalda




Nessa semana estive em Unistalda, atendendo uma "convocação" para participar de um churrasco na residência do vice-prefeito Moisés Gonçalves. Lá estava o prefeito Ribeiro, alguns funcionários da prefeitura, e convidados ilustres, como o delegado Nenito Sarturi, o prefeito Chicão (acompanhado da esposa, filhinha e integrantes do Criança Feliz). Também estava lá o meu amigo e colega Cláudio Brum, que é "louco por carne de ovelha". Entre boa música, muita ceva gelada e uma carne de engraxar os beiços, fomos até a madrugada. Convite como esses são sempre bem-vindos e estarei pronto a atender.


quarta-feira, 19 de março de 2008

Vicente repensa candidatura

Agora há pouco estive conversando por longo tempo com meu amigo Vicente Nascimento, pré-candidato a prefeito em Capão do Cipó, pelo PP. Ele explicou-me sobre o seu afastamento da vice-presidência da Tritícola. Vicente pediu afastamento a partir de 30 de março, embora não esteja mais dando expediente, devido a sérios problemas de saúde enfrentado em família. Com a proximidade da safra, irá assumir a colheita de suas lavouras e ficar mais tempo junto à família. Mas a maior surpresa ainda está por vir: Vicente pensa seriamente em não concorrer a prefeito de Capão do Cipó, já tendo comunicado o seu partido sobre esse desejo. "Não estou abrindo mão da candidatura, mas repenso essa idéia e só enfrentarei uma eleição se resolver meus problemas familiares. A saúde de meu pai e cuidar de minhas propriedades são prioridades neste momento."

OBS: aqui vai apenas um pequeno resumo da conversa que tivemos. O resto será publicado em minha coluna do Expresso, nesta sexta-feira.

terça-feira, 18 de março de 2008

Novo empreendimento

Um novo empreendimento está para ser inaugurado em Capão do Cipó. A empresária que comandará a loja é bem conhecida na comunidade. Atuará no ramo de confecções e até locadora de vídeo, uma das carencias no muncípio. Em breve, trarei mais novidades sobre esse assunto.

Quarta lotada
Amanhã precisarei ser dois em um. A partir das 19 horas tenho aulas na faculdade e não quero faltar, pois esse semestre é de cálculos e uma aula perdida pode comprometer o rendimento final. Mas, ao mesmo tempo, recebi um convite irrecusável para estar numa cidade vizinha. Como o assunto é de meu interesse, não tenho como faltar. Assistirei um pouco da aula de Administração e depois pegarei a estrada.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Semana mais curta!

Março já está quase no final e teremos o 3º feriadão de 2008. A semana inicia com uma série de novidades no campo político. Em Santiago, a possibilidade (embora remota) de Vulmar e Palma concorrerem coligados deve ter assustado o PP. Sempre disse que Vulmar não concorre se o PMDB estiver na mesma coligação, mas o PTB de Sandro Palma a situação é diferente. Vulmar sabe que Palma tira votos do PP e tem condições de arrebanhar entre 4 e seis mil votos. Juntando com o que Vulmar tem dentro do PSDB e demais partidos, a situação fica indefinida.

Mudanças
Já em Capão do Cipó a coisa está mais indefinida do que nunca. A situação vai de César Endler, PDT, mas o candidato a vice ainda não está 100% definido, embora o PMDB assegure que o advogado Miguel Garaialdi concorre. Caso ele fique de fora, não consigo imaginar quem o PMDB apresentaria para compor a chapa. Nos bastidores, já se comenta o nome do secretário de Obras Jaques Garcia, do PT, reconhecidamente o secretário mais atuante do município neste momento. Pelo PP, Vicente Nascimento segue como candidato, apesar dos boatos que o elvaram a deixar a vice-presidencia da Cooperativa Tritícola.

quinta-feira, 13 de março de 2008

PP e PMDB com maioria

Caso não haja mais nenhuma mudança na legislação eleitoral até as eleições, é certo que apenas dois ou três partidos irão eleger vereadores na maioria das cidades da região. Com o fim das coligações nas proporcionais, é cada um por si e muita reza para chegar ao quociente eleitoral. Acompanhem o exemplo: Santiago tem 37 mil eleitores e cerca de 32 mil votantes, excluindo as abstenções. Dividindo 32 mil pelo número de vereadores, 10, chega-se a 3.200 votos como índice para eleger um vereador. Os votos dos partidos que não chegarem a esse mínimo de votos para vereadores e somando a legenda, estão automaticamente excluídos. Na eleição passada, apenas PMDB, PP e PSDB atingiram esse número em Santiago. O PT ficou longe disso, assim como o PDT, que conseguiu eleger Nélson Abreu porque concorreu coligado aos tucanos.

O fim dos nanicos
Nas cidades menores, a situação é a mesma e os partidos maiores, PP e PMDB, levam vantagem e podem eleger todos os vereadores em municípios como Unistalda e Capão do Cipó. Na capital do Pau-Ferro, o PDT tem um vereador (Nego Kabo eleito com 153 votos e candidato único) e precisa aumentar a votação ou a nominata. Em Capão do Cipó, PT e PDT alcançaram quociente em 2004, mas é bom ficarem alertas. Essa resolução do TSE só tem um propósito; diminuir o número de partidos em todo o Brasil, o que já foi tentado nas eleições de 2006 mas por várias manobras ficou tudo como estava. Deixando-os sem representatividade nas câmaras municipais, é meio caminho andado para o sumiço de mais de duas dezenas de siglas que sequer a população sabe que existem.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Grêmio continua na frente

Essa matéria a seguir foi publicada hoje, 03/03/2008,às 11h08min no site Clicrbs.com.br
Grêmio é o 51º colocado, enquanto o Inter ocupa a 84ª posição
O Santos é o melhor clube brasileiro no Ranking Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS). O Peixe ocupa a 11ª colocação com 219 pontos. O São Paulo é o 23º e o Flamengo o 28º na lista que é liderada pelo Chelsea, com 279 pontos. Já a dupla Gre-Nal perdeu posições.
O Grêmio, que era o 33º, caiu 18 posições e é o 51º com 152 pontos. O Inter, que ocupava a 65º posição, está em 84º, com 125. Os colorados podem se perguntar como o seu time aparece atrás do rival. Entretanto, o ranking não leva em conta títulos históricos, mas sim os resultados em competições nacionais e internacionais nos últimos 12 meses.

E aí, alguém tem algo a discordar?????

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A chuva voltou


Pois desta vez o Climatempo e Tempo Agora deram com os burros n'água. No início da semana previam tempo seco até a primeira semana de março. A chuva, meio que atrasada, deu o ar da graça em Santiago e região, trazendo alívio aos lavoureiros e queda na temperatura. Ainda não sei quanto vai chover até domingo (a previsão é 120 mm), mas meu pluviômetro recém comprado e instalado já marca 25 milímetros de precipitação.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

E a chuva que não vem?

A falta de chuvas já assusta os produtores de soja de Capão do Cipó. Estive por lá neste final de semana e o que vi foi desânimo no olhar de muitos lavoureiros, pois a umidade começa a faltar exatamente na fase mais crítica, a de enchimentos de grãos. O jeito é rezar para São Pedro e torcer que as previsões climáticas estejam erradas. Olhando os mapas dos satélites, tudo o que se vê até o dia seis de março é desolador. Muito sol e nada de chuvas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Não fará falta!

To achando que os vereadores da região estão preocupados demais com o fechamento da Delegacia Regional de Polícia. Algumas Câmaras estão aprovando moções para pressionar o Governo a não desativar o órgão. Mas eles sabem mesmo o que estão votando e o que irá fechar? Alguns me garantiram que era toda a delegacia, o que não é verdade. A parte que faz investigação, ocorrências (Delegacia de Pronto Atendimento) não corre risco. O que está para ser desativado é um setor burocrático, que duvido que o simples cidadão saiba qual sua real necessidade.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Já vai tarde!


Foram quase meio século de sofrimento de intenso domínio e escravidão para o povo cubano, mas finalmente o mundo se vê livre de ditadores do quilate de Fidel Castro, assim como já se livrou de Saddan Hussein e logo o mesmo destino será dado a Bush. Que uma nova época inicie para os cubanos e logo todos possam realmente saber o significado da palavra Democracia.

De volta à ativa

Após férias de 20 dias estou de volta ao jornal Expresso, para mais um ano de muito trabalho. 2008 será especial para a nossa equipe, pois esse semanário completará 15 anos de atuação, com mais de 40 mil leitores em 12 municípios da região. Em abril, completo 5 anos nesta equipe, e posso dizer que tive grande aprendizado e fiz bons amigos. 2008 também será especial para mim. Teremos eleições municipais e, sinceramente, não nada que me empolgue mais que a política, mesmo tendo que conviver com alguns 'incapazes' por aí. Mas não dá nada! Em 5 de outubro o tombo do cavalo pode ser feio.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Mal-assessorado

Tem um prefeito na região que acaba de enfiar os pés pelas mãos, como se diz no jargão popular. Antes, quando não tinha nenhum assessor de imprensa, os jornais sempre recebiam reportagens. Bastou contratar um dito assessor, que as matérias escassearam e o município faz tempo que não figura em nenhum semanário. Aliás, em toda a região só tem tem uma pessoa que pode ser chamada de assessor de imprensa, depois que Ieda Beltrão saiu da Prefeitura de Santiago: Miguel Monte, de Nova Esperança do Sul, que sempre envia reportagens. Éldrio Machado e Júlio Prates são assessores do prefeito Chicão e Ivo Patias, respectivamente, desenpenhando suas tarefas com louvor.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O pau comeu!!!

Tava demorando!
Fiquei sabendo que essa semana o pau já comeu em Capão do Cipó. E adivinhem o motivo! Política. Até tapa na cara teve, coisa das mais pequenas entre as tantas que prometem estar reservadas para esse ano.

Vuco-Vuco!
Faltam 23 dias para o Carnaval e 22 para as minhas férias. Os dois próximos finais de semana serão de intensa correria pra mim, que tenho que construir um contrapiso ao lado da minha casa em Capão do Cipó, que é onde fica a sede do bloco Vuco-Vuco. Na segunda-feira o canteiro de obras já estará montado e aguardo o apoio dos integrantes do bloco. Afinal, se é para utilização de todos, porque só eu tenho que pegar no pesado? rsrs

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Cipó perto da definição

Vicente cada vez mais candidato...
Enquanto a situação cipoense não se define quanto ao nome do candidato a prefeito, o PP está apenas aguardando a data da convenção para confirmar o que todos já sabem: Vicente Nascimento vem com tudo e está mais forte do que nunca. Além disso, o partido trabalha não apenas para chegar ao Executivo, mas para eleger cinco vereadores. Enquanto isso, na situação tudo continua no maior segredo. Miguel Garaialdi, PMDB, ou César Engler, PDT? Não foge disso e pode até sair dobradinha, isso se a coligação entre PMDB, PDT e PT for mantida.

Quem sai na vantagem?
Em política, não é possível afirmar nada com tanta antecedência, especialmente quem estaria na dianteira caso fosse feita uma consulta popular agora. O PP já tem um nome e o único revés pode ser desgaste do candidato, anunciado com tanta antecedência. Por outro lado, a situação diz que não é hora de falar em nomes, pois está longe da eleição. Nesse caso, o risco seria apresentar um nome desconhecido e não dar tempo de ganhar a confiança dos eleitores. E assim segue a política em Capão do Cipó, cada um com suas alegações.

2008... o ano da mudança

Ano de eleições
2007 deixou boas saudades mas já é passado. 2008 ficará marcado por profundas mudanças, especialmente no campo político. As eleições de outubro prometem e seria capaz de apostar que tudo continuará como antes, com denúncias de compra de votos, brigas... Recentemente um candidato a prefeito me disse uma coisa que não imaginava fosse acontecer, mas quem sou eu pra discordar do que ele afirma: " na minha cidade vai ser de lascar...em 2004 já foi uma campanha marcada por ameaças e dessa vez pode sair coisa pior." To esperando para ver hehe...

Os mesmos vereadores
Essa semana um vereador me disse que em Santiago os vereadores devem continuar quase os mesmos, pois essa é uma das melhores câmaras que a cidade já teve. Não diga!!! Siga com esse pensamento e depois me diga onde Vossa Senhoria vai parar depois de 5 de outubro. Vamos continuar com 10 vereadores e acredito que até cinco consigam a reeleição. Mais que isso, nunca. As coligações pra vereadores estarão proibidas e quero ver como partido que nunca fizeram 3 mil votos (o quoeficiente eleitoral ficará por aí) farão para eleger alguém. Tranquilos mesmos apenas PP e PMDB, que tem votos de sobra. Se nenhum dos demais atingir esse número, estarão eliminados e os dois grandes de Santiago preencheriam todas as vagas.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Rio Grande do Sul perde participação no PIB do Brasil

Forte seca conjugada com a queda de preços dos grãos atingiu o Estado
O Rio Grande do Sul é um dos Estados que mais perdeu participação no PIB brasileiro de 2005. O resultado faz parte da pesquisa Contas Regionais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O Amazonas registrou a maior variação do volume do PIB (10,2%), enquanto Paraná (-0,1%) e RS (-2,8%) tiveram quedas significativas. No Rio Grande do Sul , destacam-se baixas na agropecuária (-17,3%), na indústria de transformação (-4,2%) e a estagnação do setor de serviços em geral (0,2%). A análise do comportamento setorial da economia mostra que as lavouras registraram uma redução na produção de aproximadamente 25,3%, com decréscimos para soja (-55,9%), milho (-56,0%) e cana-de-açúcar (-11,4%), entre outros. A indústria de transformação do Estado (-4,2%) encontra-se vinculada ao setor agrícola , com os segmentos de máquinas e equipamentos (-19,1%); peças e acessórios (-2,4%); produtos de metal (-0,5%) e ainda a indústria química (-5,8%). Quando somados, representam 39,4% da indústria de transformação.
Brasil
As regiões Sudeste e o Centro-oeste elevaram sua participação na economia do país, que continua concentrada : sete estados (SP, RJ, MG, RS, PR BA e SC) representam mais de 75% do PIB do Brasil. O Distrito Federal continua com o maior PIB per capita mas, na nova série, São Paulo tomou do Rio de Janeiro a segunda posição neste ranking.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A saída é derrubar
Mais uma vez o antigo prédio da Rede Ferroviária Federal volta a ser notícia. No ano passado, a prefeitura até iniciou uma reforma, mas que foi abandonada por falta de dinheiro. Sou da opinião de que o prefeito Chicão não deveria ter investido um centavo sequer, para não dizer jogado dinheiro fora. Os donos do pedaço já retomaram o seu lugar e, para botar paredes abaixo, até bomba caseira usaram. Sei que a prefeitura, caso venha a concluir a reforma e usar o prédio, pretende instalar sistema de alarme, sem a presença de um guarda noturno. Sendo assim, na primeira noite, a limpeza já seria feita. Faço esta pergunta: para que investir em algo assim? Derrubem tudo e façam um campinho de futebol. As pessoas que precisam passar ali, com risco de assalto, agradecem.
A nossa Brigada
Numa época em que tudo e todos estão ficando desacreditados, poucos órgãos públicos ainda não caíram em desgraça e continuam merecedor da confiança dos brasileiros. E, entre esses raros casos que merecem toda a nossa confiança, está a Brigada Militar, que nessa semana completou 170 anos de fundação. Estive nas comemorações feitas no 5º RPMon, e confesso que não esperava espetáculo tão grandioso e perfeito. A exibição de um vídeo contando a história da Brigada emocionou os presentes e mereceu aplausos. A confiança nos brigadianos talvez esteja amparada na frase dita há poucos dias pelo capitão Müller, do 5º RPMon:" Ao ligar para o 190, o cidadão vai ter um retorno. Pode até não ser o que ele espera. Mas não ficará sem resposta." Que assim seja pelos próximos 170 anos. Parabéns, ao major Chaves e todos os seus comandados!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Superávit comercial do Rio Grande do Sul supera US$ 4 bilhões

Saldo positivo é o melhor dos últimos dois anos
O comércio do Rio Grande do Sul com o resto do mundo resultou em um saldo positivo de US$ 4,045 bilhões, de janeiro a setembro desse ano, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Apesar da desvalorização do dólar em relação ao real, que diminui a rentabilidade das exportações brasileiras e barateia as compras do Exterior, o desempenho da balança comercial do Estado já é o melhor dos últimos dois anos. Em 2006, o superávit comercial do Estado foi de US$ 3,852 bilhões e no ano anterior, de US$ 3,783 bilhões. Nos primeiros sete meses de 2007, as exportações totalizaram US$ 10,968 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 6,923 bilhões. Mais da metade (55,32%) de tudo que foi comercializado pelas empresas gaúchas foram dos chamados bens intermediários, como alimentos e bebidas, insumos industriais, peças e acessórios.
Entre os produtos que mais trouxeram dólares ao Estado estão soja e derivados, fumo, calçados, miudezas de frango, carne suína congelada, óleo diesel, máquinas agrícolas e móveis. Já as vendas de outros itens como combustíveis diversos, cabos de poliésteres e ainda produtos químicos foram as que mais aumentaram do ano passado para este ano. Os Estados Unidos continuam sendo os maiores compradores de produtos gaúchos, seguidos pela China, Argentina, Rússia, Holanda e Alemanha. Já o Mercosul, especialmente Argentina e a África (sobretudo Argélia e Nigéria) engrossam a lista dos principais clientes de de produtos do Rio Grande do Sul.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Aluno a distância vai melhor no Enade
Em 7 de 13 áreas onde comparação é possível no ensino superior, alunos de curso a distância superam demais estudantes. Levantamento do exame nacional mostra que vantagem nos primeiros anos de curso é ainda maior: 9 entre 13 áreas de ensino

A educação a distância, no Brasil, ainda é vista com desconfiança por boa parte da sociedade. Os primeiros resultados no Enade (exame do MEC que avalia o ensino superior) dos alunos que ingressaram em cursos superiores com essa modalidade de ensino, no entanto, mostram que, na maioria das áreas, eles estão se saindo melhor do que os estudantes que fazem o mesmo curso, mas da maneira tradicional. Pela primeira vez desde a criação do Enade (2004), o Inep (órgão de avaliação e pesquisa do MEC) comparou o desempenho dos alunos dos mesmos cursos nas modalidades a distância e presencial. Em sete das 13 áreas onde essa comparação é possível, alunos da modalidade a distância se saíram melhores do que os demais. Quando a análise é feita apenas levando em conta os alunos que ainda estão na fase inicial do curso -o Enade permite separar o desempenho de ingressantes e concluintes-, o quadro é ainda mais favorável ao ensino a distância: em nove das 13 áreas o resultado foi melhor. Nesses casos, turismo e ciências sociais apresentaram a maior vantagem favorável aos cursos a distância. Geografia e história foram os cursos em que o ensino presencial apresentou melhor desempenho. A análise só dos concluintes ainda é limitada porque apenas quatro áreas de nível superior -administração, formação de professores, matemática e pedagogia- já têm concluintes em número suficiente para que seja tirada uma média e comparada com a dos demais. Entre os concluintes, o melhor desempenho para estudantes a distância foi verificado em administração e matemática, enquanto em pedagogia e formação de professores o resultado foi inverso. Apesar de bem aceita em outros países, a educação a distância -em que a maior parte do curso não é realizada em sala de aula, com um professor- ainda não deslanchou no Brasil.

Quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, sinalizou o incentivo dessa modalidade -regulamentada dois anos depois pelo governo federal- alguns especialistas esperavam um crescimento acelerado, afinal, o Brasil tinha -e ainda tem- uma imensa população sem nível superior espalhada por um território vasto. Não foi isso, porém, o que aconteceu. Segundo o último Censo da Educação Superior do MEC, relativo a 2005, havia apenas 115 mil alunos matriculados em cursos de graduação a distância -o total de universitários foi de 4,5 milhões. O censo mostra que os cursos despertam pouco interesse. Em 2005, foram oferecidas 423 mil vagas, mas apenas 234 mil estudantes se inscreveram em processos seletivos e, desses, somente 127 mil efetivamente ingressaram nos cursos. Fogo cruzado - "Apesar das inúmeras experiências bem-sucedidas em outros países, o ensino a distância continua sob fogo cruzado no Brasil, com o argumento de que vai piorar a qualidade. Alguns até reconhecem o seu efeito democratizante, mas temem que traga ainda mais dificuldades a um sistema educacional com problemas. Os dois últimos Enades, no entanto, mostram que este temor é injustificado", avalia o diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior, Dilvo Ristoff. A educação a distância é uma das principais apostas do Ministério da Educação na área de formação de professores. Inspirado num programa iniciado há seis anos pelo governo do Rio, o MEC criou a UAB (Universidade Aberta do Brasil), que funcionará como um consórcio formado por universidades e centros federais que oferecerão cursos a distância. O secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, diz que o foco na formação de professores nos primeiros cursos oferecidos pela UAB acontece não por uma limitação do curso a distância, mas sim para atender a uma demanda não atendida. "É possível estender a outras áreas, desde que não se abra mão da qualidade."
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Unopar formou primeiros profissionais em Santiago
Há poucos dias assisti a primeira formatura da Unopar em Santiago. O auditório do colégio Medianeira ficou lotado para prestigiar os formandos de Tecnologia em Administração, Marketing e Turismo. Os cursos têm o reconhecimento do MEC e tiveram conceito "Muito Bom" no Enade. A avaliação é a mesma para universidades virtuais e presenciais. E aí, ainda resta alguma dúvida sobre a qualidade dos cursos oferecidos pela Unopar? São mais de 120 mil alunos matriculados em todo o país, em 400 municípios. E a tendência é crescer mais, pelos diferenciais que oferece. É a única que oferece aulas on-line, com a participação direta do professor e biblioteca digital com milhares de livros.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Se Você Está Desanimado .... (como eu, hoje)

Conheça um homem que Faliu aos 31 anos
Perdeu as eleições para Deputado Estadual aos 32 anos
Faliu novamente aos 34 anos
Perdeu novamente para a Assembléia Estadual aos 35
Perdeu para o congresso aos 36
Perdeu para a campanha presidencial aos 38
Perdeu eleições para Deputado Federal aos 43
Perdeu novamente para Deputado Estadual aos 46
Perdeu novamente para Deputado Federal aos 48
Perdeu as eleições do Senado aos 55 anos
Perdeu a campanha de Vice-Presidente aos 56
Novamente perdeu para Senador aos 58
Aos 60 anos elegeu-se Presidente dos Estados Unidos da América.

Seu Nome: Abraham Lincon

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

O cliente levado a sério
ANNE FIELD/ Harvard Business Review

Muitos executivos e gestores estimulam seus funcionários a colocarem o cliente no centro de tudo o que fazem. Apesar de toda a paixão e convicção de suas palavras, o verdadeiro foco no consumidor permanece na teoria.- É fácil as empresas acabarem focadas em seu interior, preocuparem-se com suas próprias atividades e não com a situação de seus clientes. Acham que estão priorizando o consumidor, mas não estão - diz Rita Gunther McGrath, professora de gestão na Universidade de Columbia.Rita cita um fabricante de materiais industriais cujos gestores se consideravam muito centrados no cliente em função de seus altos padrões de qualidade. O problema é que a definição de alta qualidade era tão limitada que omitia como os clientes de fato usavam o produto. A companhia embalava o material em caixas de 50 libras (22,6 quilos), mas os clientes na maioria das vezes precisavam de apenas 30 libras (18,6 quilos). O produto estragava quando exposto ao ar, por isso o excedente acabava no lixo. Os gestores só perceberam o erro quando abandonaram suas presunções e passaram um tempo em campo, observando os clientes em ação. Assim, a empresa passou a comercializar caixas menores - aumentando a satisfação do consumidor e as vendas. Então, o que líderes podem fazer para tornar o foco no consumidor uma realidade em suas organizações? Em primeiro lugar, precisam demonstrar comprometimento genuíno com o cliente - a mudança real começa de cima. Depois, fazer com que todos os empregados entendam o que está em jogo e permitir que lidem com as necessidades dos consumidores de forma pró-ativa. Além disso, devem garantir que suas organizações reconheçam e premiem as ações focadas no consumidor desenvolvidas pelos empregados. Finalmente, devem estabelecer sistemas para repassar as percepções dos consumidores entre os empregados e até o topo da organização.

Comprometimento genuíno
Quando os funcionários vêem que os líderes - de supervisores diretos a executivos - estão comprometidos em manter o cliente em primeiro plano, é mais provável que também sigam o mesmo foco. Para cultivar esse comprometimento em sua organização e torná-lo visível, uma alternativa é determinar que a equipe executiva autorize seus subordinados a terem contato regular com os consumidores. Rita cita o exemplo do chefe da divisão de cartões de crédito de uma grande companhia de serviços financeiros. Ele pediu que os empregados relatassem na reunião mensal do grupo pelo menos uma lição que haviam aprendido de um consumidor recentemente, conta Rita:- Não foram necessárias muitas reuniões para que as pessoas percebessem como ele estava levando isso a sério e para que essa idéia se espalhasse por toda a companhia.Outra abordagem é feita por empresas de bens de consumo. Essas organizações determinam que gestores-sêniores passem pelo menos um dia inteiro por mês em um supermercado para testemunhar como clientes interagem com seus produtos, conta Rita. Mas isso não significa que gestores-sêniores precisem gastar vários dias ao ano em campo, pondera Jonathan M. Tisch, presidente e executivo-chefe da rede de hotéis Loews, com sede em Nova York. As mensagens sobre o comprometimento devem ser claras, para que ninguém tenha dúvida sobre as prioridades da organização.- Os gestores-sêniores não podem ficar em campo o tempo inteiro. Eles precisam garantir que todos na organização comprem a idéia e que o foco no cliente se torne prioridade e realidade - afirma o executivo. Tisch promove reuniões coletivas e usa a intranet da companhia para se comunicar com os funcionários, mas ressalta que a melhor maneira de explicar a importância de priorizar o consumidor é por meio de canais mais pessoais e diretos:- Diversas vezes ao ano, membros do departamento de recursos humanos ministram aulas para os funcionários. Nessas aulas, eles definem claramente as expectativas em relação aos serviços e enfatizam como é complicado alcançar essas expectativas, porque nosso cliente é sofisticado.

Entenda o que está em jogo
Como destacou Tisch, para conseguir o apoio dos empregados, é preciso que eles compreendam o que está em jogo. Cada funcionário precisa entender como seu desempenho afeta o cliente e a empresa.- As pessoas deveriam perceber a ligação entre o que fazem e os resultados em longo prazo - ressalta W. Earl Sasser Jr., professor da Harvard Business School.Para deixar isso claro, use uma linguagem que o empregado entenda. Por exemplo, o presidente de uma revendedora de carros calculou o chamado lifetime value (lucro estimado que um cliente pode gerar para a empresa ao longo da sua vida útil) médio de um cliente em US$ 332 mil e insistiu que os empregados tivessem esse número em mente durante cada interação com o consumidor. Por quê? Dessa forma, os empregados puderam entender o potencial custo de não buscar o seu melhor até nas ações que pareciam mais insignificantes.- Perceberam isso quando um cliente chegou para uma troca de óleo. Se não fornecessem o melhor serviço, colocariam US$ 332 mil em risco - diz Sasser.Engajados em soluções Se os empregados sentem que têm poderes reais para resolver problemas e recebem as ferramentas necessárias para agir, é mais provável que priorizar o cliente se torne parte integral de sua rotina. Além disso, a chance é de que sejam funcionários mais felizes, produtivos e valiosos.Trata-se do que Sasser chama cadeia de serviços e lucro, que associa a satisfação do cliente a lucratividade e crescimento. Pesquisa conduzida por Sasser e seus colegas revelou que trabalhadores se sentem mais realizados quando têm autoridade para resolver os problemas dos clientes. A satisfação dos empregados leva à lealdade, o que, por sua vez, aumenta a produtividade - substituir empregados experientes é caro. A produtividade aumenta o valor, o valor leva à satisfação do consumidor, que leva à lealdade, que, finalmente, aumenta o lucro e estimula o crescimento.Veja-se o caso da MBNA, companhia de cartão de crédito que recentemente se fundiu com o Bank of America. Nos anos 80, conta Sasser, o executivo-chefe da MBNA fez duas descobertas: levava-se cinco anos, em média, para recuperar o investimento de atrair novos clientes e a lealdade do consumidor era de apenas quatro anos. Por isso, ele pediu a ajuda de empregados para encontrar a causa da deserção dos clientes. Ao entrevistar clientes que haviam cancelado cartões, os empregados ouviram uma série de reclamações, como dificuldades em resolver problemas com tarifas contestadas ou conseguir que o limite do cartão aumentasse. Em conjunto, eles pensaram em formas de lidar com essas questões, aumentando a satisfação e a retenção dos clientes. O processo de encontrar soluções para o consumidor incentivou o comprometimento desses empregados. Além de aumentar a retenção de empregados, a medida ajudou a segurar clientes.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Bancários protestam contra venda do Banrisul
Os bancários definiram a estratégia e as reivindicações para a campanha salarial de 2007 e aprovaram mobilização contra a venda de ações do Banrisul. Na terça, dia 1º de agosto, quando está previsto o leilão dos papéis, a categoria se une em um ato de protesto em frente à Bolsa de Valores na capital paulista, com presença de bancários dos setores público e privado. Conforme o presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), Juberlei Baes Bacelo, a luta contra a privatização de bancos estaduais - os escassos que ainda subsistem, é causa comum. – A venda de ações é o primeiro passo para a privatização e experiências em outros Estados mostram que as instituições adotaram a lógica do lucro e afastaram-se das comunidades e de seu papel de indutor do desenvolvimento regional – preveniu Bacelo.
FONTE: ZERO HORA / 30/07/2007
Começou....e demorou... Sou favorável a privatização, até porque não entendo para que um Estado precisa ter um banco. No que depender de mim, já vai tarde.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Aparências que enganam
Nesse palco do absurdo que é o mundo, a maior parte dos comportamentos não passam de encenações. Afinal, o que vale são as aparências e não as essências; o modo como se fala e não o que se fala, a simulação do que se sente e não o que se sente. Vale parecer religioso, patriota, bom pai de família, culto, sábio, vitorioso, ético. O que importa é ter e não ser. E nas contínuas tragédias e comédias da vida vence o melhor ator, sendo que nada garante mais sucesso do que ser politicamente correto, bajulador, sorridente, pois essas são as "qualidades" capazes de granjear aplausos, conquistar mentes, aquecer corações. Para Thomas Hobbes, o grande filósofo político inglês, "para todo homem, outro homem é um concorrente, como ele ávido de poder sob todas as suas formas". Concorrência, desconfiança recíproca, avidez de gloria ou de fama, têm por resultado a guerra perpétua de ‘cada um contra cada um’, de todos contra todos. Guerra, isto é, não só ‘o fato atual de bater-se, mas a vontade averiguada de bater-se, enquanto existe tal vontade, há guerra e não paz, e o homem é um lobo para o homem: homo homini lupus.

Dito isso, o fato que descobri recentemente mudará os rumos políticos de um pequeno município da região. O lobo, em pele de cordeiro, está para ser desmascarado. E de nada valerá o dinheiro, pois para algumas pessoas, dignidade e respeito ainda vale mais que esse vil metal.

quarta-feira, 18 de julho de 2007


Entrevista com Marcos Cavalcanti, especialista em gestão de conhecimento publicada em Zero Hora, em 5 de julho de 2007.
Vale a pena analisar...boa leitura!!!
Equação para dividir conhecimentos
Membro do Novo Clube de Paris, que discute temas como gestão na era do conhecimento, Marcos Cavalcanti esteve em Porto Alegre na terça-feira para falar sobre o assunto durante a oitava edição do Congresso Internacional da Qualidade para a Competitividade.Doutor em informática pela Universidade de Paris e coordenador do Centro de Referência em Inteligência Empresarial, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Cavalcanti é autor de obras e artigos sobre o tema. Abaixo, leia os principais trechos da entrevista que concedeu a Zero Hora:
Zero Hora - A gestão do conhecimento é uma área pouco ou nada trabalhada pelas empresas. Por quê?
Marcos Cavalcanti - Embora várias empresas já tenham trabalhos nesta área, com pessoas para cuidar desses assuntos, como a Petrobras e a Embratel, a maioria ainda ignora o assunto. Existe um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, mostrando que, em 2000, cerca de 55% da riqueza criada no mundo o foi pelo conhecimento, e 45% se dividiam entre terra, capital, trabalho, energia e matéria-prima. Esses cinco fatores são os que a gente chama de fatores de produção, ou seja, aquelas coisas de que sempre se precisou fazer uso para produzir riqueza. Até hoje, sempre aprendemos a gerenciar apenas esses fatores. E a lógica dessa gestão não funciona na economia do conhecimento. Por exemplo, se eu tiver R$ 50 na minha conta bancária e compartilhar esse dinheiro com alguém, essa pessoa vai ficar R$ 25 mais rica, e eu vou ficar R$ 25 mais pobre. Se eu compartilhar capital, eu empobreço, mas o fato de contar para os outros tudo o que sei sobre um assunto não me torna mais pobre de conhecimento. Pelo contrário. Se boa parte das empresas não entender isso, vai acabar não conseguindo competir.
ZH - Com que setor ou área, geralmente, fica a responsabilidade sobre a gestão do conhecimento?
Cavalcanti - Essa é uma área multidisciplinar. Para fazer a gestão do conhecimento, a gente olha quatro dimensões: primeiro para o ambiente de negócios, onde preciso ter informações sobre leis que podem modificar o meu negócio. O segundo é o capital estrutural, são os processos, as maneiras, a marca, a patente. São propriedades da organização, que (delas) pode fazer uso a hora que quiser. O terceiro capital do conhecimento é o capital humano, que são as pessoas. E o quarto capital é o de relacionamento, ou seja, a rede de relacionamentos que a empresa consegue estabelecer. Então, na gestão do conhecimento, você tem de ter gente da área recursos humanos, da área de tecnologia, pessoas com visão estratégica que conheçam o negócio. O profissional que vai atuar como gestor de uma empresa na sociedade do conhecimento é uma pessoa que não está sendo formada, hoje, nas escolas de gestão tradicionais. Tanto que criamos (na Universidade Federal do Rio de Janeiro) uma pós-graduação em gestão do conhecimento e inteligência empresarial.
ZH - Como se compartilha o conhecimento? É por meio da criação de um banco de dados centralizado com informações relevantes, ao qual várias pessoas tenham acesso?
Cavalcanti - Não, dessa forma você vai apenas criar um portal na sua empresa. Vai pedir para todo mundo colocar informações ali e ninguém vai fazê-lo, porque, se não mexer na cultura e nos valores da empresa, se não valorizar a atitude de compartilhar o conhecimento, ninguém vai aderir. Isso só vai acontecer se for estratégico, se for percebido como importante por todos e se as pessoas sentirem que estão ganhando alguma coisa. A tecnologia é só um meio. ZH - As pessoas, em geral, têm medo de dividir o conhecimento e deixar de ser essenciais na organização. Essa é a maior barreira?Cavalcanti - Exatamente. Costumamos dizer que informação é poder, que ao esconder informações dos outros, as pessoas podem se tornar mais poderosas e usar essas informações em seu próprio favor. Quebrar essa lógica, portanto, onde departamentos e pessoas não se comunicam, não é uma questão fácil. Estamos entrando em um mundo onde é cada vez mais difícil esconder a informação.
ZH - É possível apontar que colaboradores são, em geral, mais resistentes em dividir o conhecimento?
Cavalcanti - Em geral, é a gerência de nível intermediário, porque esse funcionário é o que tem mais a perder. O grande gestor é quem manda e pode dizer o que sabe porque ele não se sente ameaçado. Já quem está no nível intermediário teme perder a posição. E, se as coisas mudarem, será porque o grande gestor foi o patrocinador da troca de cultura. ZH - Pode-se afirmar que, quanto maior a empresa, mais necessário é compartilhar as informações? Cavalcanti - Com certeza. Em uma grande empresa, a informação tende a ser muito dispersa. Na Petrobras, por exemplo, é comum eles me chamaram em três lugares diferentes para falar a mesma coisa, me pagando três vezes pela mesma informação, porque a área de produção tem uma pessoa específica, e área de abastecimento tem outra, que não fala com a área de distribuição, e as informações não circulam dentro da empresa. É como se fossem armazenadas muitas coisas, como produtos agrícolas em silos. Em uma grande empresa, há muitos conhecimentos escondidos e isso é uma riqueza não-utilizada.
ZH - Para iniciar um trabalho de gestão do conhecimento, é preciso investimento ou se pode dar os primeiros passos sem desembolsar recurso algum?
Cavalcanti - O fundamental é investir em pessoas. Portanto, você não precisa, necessariamente, gastar dinheiro. Precisa apenas ter as pessoas certas e uma metodologia adequada. Pode fazer muita coisa mesmo sem comprar computador. Normalmente, as pessoas querem logo comprar um software e resolver tudo. Não é um investimento desse tipo que vai mudar a cara da empresa. O que vai funcionar é ter as pessoas certas, com a visão adequada e a metodologia que funcione.
ZH - A gestão do conhecimento é uma área pouco ou nada trabalhada pelas empresas. Por quê?
Marcos Cavalcanti - Embora várias empresas já tenham trabalhos nesta área, com pessoas para cuidar desses assuntos, como a Petrobras e a Embratel, a maioria ainda ignora o assunto. Existe um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, mostrando que, em 2000, cerca de 55% da riqueza criada no mundo o foi pelo conhecimento, e 45% se dividiam entre terra, capital, trabalho, energia e matéria-prima. Esses cinco fatores são os que a gente chama de fatores de produção, ou seja, aquelas coisas de que sempre se precisou fazer uso para produzir riqueza. Até hoje, sempre aprendemos a gerenciar apenas esses fatores. E a lógica dessa gestão não funciona na economia do conhecimento. Por exemplo, se eu tiver R$ 50 na minha conta bancária e compartilhar esse dinheiro com alguém, essa pessoa vai ficar R$ 25 mais rica, e eu vou ficar R$ 25 mais pobre. Se eu compartilhar capital, eu empobreço, mas o fato de contar para os outros tudo o que sei sobre um assunto não me torna mais pobre de conhecimento. Pelo contrário. Se boa parte das empresas não entender isso, vai acabar não conseguindo competir.
ZH - Com que setor ou área, geralmente, fica a responsabilidade sobre a gestão do conhecimento?
Cavalcanti - Essa é uma área multidisciplinar. Para fazer a gestão do conhecimento, a gente olha quatro dimensões: primeiro para o ambiente de negócios, onde preciso ter informações sobre leis que podem modificar o meu negócio. O segundo é o capital estrutural, são os processos, as maneiras, a marca, a patente. São propriedades da organização, que (delas) pode fazer uso a hora que quiser. O terceiro capital do conhecimento é o capital humano, que são as pessoas. E o quarto capital é o de relacionamento, ou seja, a rede de relacionamentos que a empresa consegue estabelecer. Então, na gestão do conhecimento, você tem de ter gente da área recursos humanos, da área de tecnologia, pessoas com visão estratégica que conheçam o negócio. O profissional que vai atuar como gestor de uma empresa na sociedade do conhecimento é uma pessoa que não está sendo formada, hoje, nas escolas de gestão tradicionais. Tanto que criamos (na Universidade Federal do Rio de Janeiro) uma pós-graduação em gestão do conhecimento e inteligência empresarial.
ZH - Como se compartilha o conhecimento? É por meio da criação de um banco de dados centralizado com informações relevantes, ao qual várias pessoas tenham acesso?
Cavalcanti - Não, dessa forma você vai apenas criar um portal na sua empresa. Vai pedir para todo mundo colocar informações ali e ninguém vai fazê-lo, porque, se não mexer na cultura e nos valores da empresa, se não valorizar a atitude de compartilhar o conhecimento, ninguém vai aderir. Isso só vai acontecer se for estratégico, se for percebido como importante por todos e se as pessoas sentirem que estão ganhando alguma coisa. A tecnologia é só um meio.
ZH - As pessoas, em geral, têm medo de dividir o conhecimento e deixar de ser essenciais na organização. Essa é a maior barreira?
Cavalcanti - Exatamente. Costumamos dizer que informação é poder, que ao esconder informações dos outros, as pessoas podem se tornar mais poderosas e usar essas informações em seu próprio favor. Quebrar essa lógica, portanto, onde departamentos e pessoas não se comunicam, não é uma questão fácil. Estamos entrando em um mundo onde é cada vez mais difícil esconder a informação.
ZH - É possível apontar que colaboradores são, em geral, mais resistentes em dividir o conhecimento?
Cavalcanti - Em geral, é a gerência de nível intermediário, porque esse funcionário é o que tem mais a perder. O grande gestor é quem manda e pode dizer o que sabe porque ele não se sente ameaçado. Já quem está no nível intermediário teme perder a posição. E, se as coisas mudarem, será porque o grande gestor foi o patrocinador da troca de cultura. ZH - Pode-se afirmar que, quanto maior a empresa, mais necessário é compartilhar as informações? Cavalcanti - Com certeza. Em uma grande empresa, a informação tende a ser muito dispersa. Na Petrobras, por exemplo, é comum eles me chamaram em três lugares diferentes para falar a mesma coisa, me pagando três vezes pela mesma informação, porque a área de produção tem uma pessoa específica, e área de abastecimento tem outra, que não fala com a área de distribuição, e as informações não circulam dentro da empresa. É como se fossem armazenadas muitas coisas, como produtos agrícolas em silos. Em uma grande empresa, há muitos conhecimentos escondidos e isso é uma riqueza não-utilizada.
ZH - Para iniciar um trabalho de gestão do conhecimento, é preciso investimento ou se pode dar os primeiros passos sem desembolsar recurso algum?
Cavalcanti - O fundamental é investir em pessoas. Portanto, você não precisa, necessariamente, gastar dinheiro. Precisa apenas ter as pessoas certas e uma metodologia adequada. Pode fazer muita coisa mesmo sem comprar computador. Normalmente, as pessoas querem logo comprar um software e resolver tudo. Não é um investimento desse tipo que vai mudar a cara da empresa. O que vai funcionar é ter as pessoas certas, com a visão adequada e a metodologia que funcione.
ZH - A gestão do conhecimento é uma área pouco ou nada trabalhada pelas empresas. Por quê?
Marcos Cavalcanti - Embora várias empresas já tenham trabalhos nesta área, com pessoas para cuidar desses assuntos, como a Petrobras e a Embratel, a maioria ainda ignora o assunto. Existe um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, mostrando que, em 2000, cerca de 55% da riqueza criada no mundo o foi pelo conhecimento, e 45% se dividiam entre terra, capital, trabalho, energia e matéria-prima. Esses cinco fatores são os que a gente chama de fatores de produção, ou seja, aquelas coisas de que sempre se precisou fazer uso para produzir riqueza. Até hoje, sempre aprendemos a gerenciar apenas esses fatores. E a lógica dessa gestão não funciona na economia do conhecimento. Por exemplo, se eu tiver R$ 50 na minha conta bancária e compartilhar esse dinheiro com alguém, essa pessoa vai ficar R$ 25 mais rica, e eu vou ficar R$ 25 mais pobre. Se eu compartilhar capital, eu empobreço, mas o fato de contar para os outros tudo o que sei sobre um assunto não me torna mais pobre de conhecimento. Pelo contrário. Se boa parte das empresas não entender isso, vai acabar não conseguindo competir.
ZH - Com que setor ou área, geralmente, fica a responsabilidade sobre a gestão do conhecimento?
Cavalcanti - Essa é uma área multidisciplinar. Para fazer a gestão do conhecimento, a gente olha quatro dimensões: primeiro para o ambiente de negócios, onde preciso ter informações sobre leis que podem modificar o meu negócio. O segundo é o capital estrutural, são os processos, as maneiras, a marca, a patente. São propriedades da organização, que (delas) pode fazer uso a hora que quiser. O terceiro capital do conhecimento é o capital humano, que são as pessoas. E o quarto capital é o de relacionamento, ou seja, a rede de relacionamentos que a empresa consegue estabelecer. Então, na gestão do conhecimento, você tem de ter gente da área recursos humanos, da área de tecnologia, pessoas com visão estratégica que conheçam o negócio. O profissional que vai atuar como gestor de uma empresa na sociedade do conhecimento é uma pessoa que não está sendo formada, hoje, nas escolas de gestão tradicionais. Tanto que criamos (na Universidade Federal do Rio de Janeiro) uma pós-graduação em gestão do conhecimento e inteligência empresarial.
ZH - Como se compartilha o conhecimento? É por meio da criação de um banco de dados centralizado com informações relevantes, ao qual várias pessoas tenham acesso?
Cavalcanti - Não, dessa forma você vai apenas criar um portal na sua empresa. Vai pedir para todo mundo colocar informações ali e ninguém vai fazê-lo, porque, se não mexer na cultura e nos valores da empresa, se não valorizar a atitude de compartilhar o conhecimento, ninguém vai aderir. Isso só vai acontecer se for estratégico, se for percebido como importante por todos e se as pessoas sentirem que estão ganhando alguma coisa. A tecnologia é só um meio.
ZH - As pessoas, em geral, têm medo de dividir o conhecimento e deixar de ser essenciais na organização. Essa é a maior barreira?
Cavalcanti - Exatamente. Costumamos dizer que informação é poder, que ao esconder informações dos outros, as pessoas podem se tornar mais poderosas e usar essas informações em seu próprio favor. Quebrar essa lógica, portanto, onde departamentos e pessoas não se comunicam, não é uma questão fácil. Estamos entrando em um mundo onde é cada vez mais difícil esconder a informação.
ZH - É possível apontar que colaboradores são, em geral, mais resistentes em dividir o conhecimento?
Cavalcanti - Em geral, é a gerência de nível intermediário, porque esse funcionário é o que tem mais a perder. O grande gestor é quem manda e pode dizer o que sabe porque ele não se sente ameaçado. Já quem está no nível intermediário teme perder a posição. E, se as coisas mudarem, será porque o grande gestor foi o patrocinador da troca de cultura. ZH - Pode-se afirmar que, quanto maior a empresa, mais necessário é compartilhar as informações? Cavalcanti - Com certeza. Em uma grande empresa, a informação tende a ser muito dispersa. Na Petrobras, por exemplo, é comum eles me chamaram em três lugares diferentes para falar a mesma coisa, me pagando três vezes pela mesma informação, porque a área de produção tem uma pessoa específica, e área de abastecimento tem outra, que não fala com a área de distribuição, e as informações não circulam dentro da empresa. É como se fossem armazenadas muitas coisas, como produtos agrícolas em silos. Em uma grande empresa, há muitos conhecimentos escondidos e isso é uma riqueza não-utilizada.
ZH - Para iniciar um trabalho de gestão do conhecimento, é preciso investimento ou se pode dar os primeiros passos sem desembolsar recurso algum?
Cavalcanti - O fundamental é investir em pessoas. Portanto, você não precisa, necessariamente, gastar dinheiro. Precisa apenas ter as pessoas certas e uma metodologia adequada. Pode fazer muita coisa mesmo sem comprar computador. Normalmente, as pessoas querem logo comprar um software e resolver tudo. Não é um investimento desse tipo que vai mudar a cara da empresa. O que vai funcionar é ter as pessoas certas, com a visão adequada e a metodologia que funcione.